Sobre aqueles que um dia desejaram mal a alguém, a qualquer quem, neles deles muito havia. O que lhes incomodou foi a tentativa de encontrar, e por nada achar tentou-se forçar um achado, que nunca houve! Ante um espelho invisível, o cego despeito em peito estufado de ar blasé, sem etiqueta em nada - nem pedigree, com apenas uma história mal-contada (por partes inventada) sem quaisquer leituras ou correções, embutida, vomitada, cheia de raiva e mais uma vez despeitada, veio por tentar atacar. O ataque é o maior dos “mal-desejos”, palavras adocicadas escondem a saliva sulfurosa, que vem desnecessária, com vestes rasgadas e detalhes que nem deveriam ser detalhes. Aqueles que desejam mal a alguém quase sempre desconhecem o que desejam, quase sempre apenas veem o que refletem, quase sempre se incomodam com eles mesmo e diante do que lhes mais custa, diante do verdadeiro fruto do pavor, num grito seco, apavoram aqueles que lhes tem. Aqueles que desejam mal a alguém desconhecem que o espelho reflete o seu próprio reflexo e o mais perfeito reflexo é o reflexo do que se deseja a alguém.
CONTINUA NO PRÓXIMO ATO...
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