segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Texto "Querido Franz,"

Querido Franz,
Tenho pensado em você nesses dias e concordado com a sua visão de como as coisas são.
Te vejo mártir - por mim - e rogo a ti 3 vezes:
"metamorfoseia-me em bicho-roupa-homem!".
Se no inverno, casacos de mim.
Tenho me questionado: "será que se fizesse algum sentido, eles gostariam mais"?

Querido Franz,
em algum momento, eles devem ter esquecido de "querer ver algo além do que sempre viram".
Eles só sabem que a grafia correta é "vir". Eu penso que nem necessário seria escrever, apenas verdadeiramente "ver" e apreciar, e interiorizar e da próxima vez ter o que...
O que é que eles de fato têm?

Querido Franz,
Metamorfoseia-me!
Todos tiranos, regentes, reis, deuses, porcos e ignorantes.
O senso deles é comum e para o "senso comum", nós, nada somos.
te pergunto de novo: "se fizesse algum sentido, eles entenderiam?"

Com amor,
Alexandre

Como nas histórias por ele contadas, transpostas aqui em páginas.
Como o pensamento por ele questionado - roupas aqui carregadas.

Não tenha medo de como os outros verão você,
tenha medo sim do que você vê quando fecha os olhos.

Para o Franz, "quem possui a faculdade de ver a beleza não envelhece."

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